E o FLAMENGO como sempre proporcionando os melhores momentos da minha vida, em 2011 me deu o prazer de conhecer o Mauricio Neves – no twitter @flapravaler – que lançará seu livro 1981 - O primeiro ano do resto de nossas vidas dia 15/11 a partir das 16hs na Fla-Concept (Loja oficial do Flamengo na Gávea).
E ao longo do ano pude acompanhar o nascimento desde livro que sem duvida vai marcar o coração de cada Rubro Negro.
Admiração, respeito e, carinho resumem meu sentimento pelo Mauricio que me concedeu uma breve entrevista com 7 perguntas (já pensando no Hepta!) que vai emocionar!
Cella.
Mauricio Neves de Jesus, advogado, professor universitário, pesquisador e Rubro Negro de alma e coração!
Quando usa as palavras para falar de Flamengo transfere aos seus textos o que transborda no coração!
Mauricio consegue traduzir em palavras a emoção que só quem é Rubro Negro conhece e sente!
Idealizador do Livro: 1981 - O primeiro ano do resto de nossas vidas
Sem duvidas o livro que vai tocar aos corações da maior Nação do Mundo.
Mauricio: A ideia é muito antiga. Posso dizer que ela tem duas origens. Primeira, quando em 1996 o Flamengo homenageou os campeões mundiais
com réplicas do troféu, esbocei um rascunho, mas não foi adiante. Segunda, quando no começo do ano conversei com Arthur Muhlenberg e Lucas Dantas, e mostrei parte desses esboços. A partir dessa conversa, decidimos que registrar o ano de 1981 em forma de diário era a melhor maneira de reconstituir os passos do Flamengo campeão mundial.
Ø O que o livro -1981 - O primeiro ano do resto de nossas vidas - tem de especial e diferente, que outros livros também com foco no Campeonato Mundial do Flamengo não tem? com réplicas do troféu, esbocei um rascunho, mas não foi adiante. Segunda, quando no começo do ano conversei com Arthur Muhlenberg e Lucas Dantas, e mostrei parte desses esboços. A partir dessa conversa, decidimos que registrar o ano de 1981 em forma de diário era a melhor maneira de reconstituir os passos do Flamengo campeão mundial.
Mauricio: O diferencial é esse registro dia a dia, a partir de fontes da época. Usei entrevistas apenas para dirimir algumas dúvidas, porque queria que o livro refletisse o espírito e as impressões da época. Toos nós, rubro-negros, olhamos para 1981 de forma muito romântica. Mas foi um ano em que vários problemas precisaram ser superados, o clube passou por crises, técnico demitido, ídolos indo embora. Acho que o livro tem esse valor de mostrar que o Flamengo de 1981 foi um gigante não porque não teve problemas, mas porque superou-os em nome de um objetivo comum, que era o de ser campeão mundial de futebol.
Mauricio: Aquela era uma geração altamente talentosa com todos no melhor de sua forma, e muito identificados com o clube. Alguns já eram torcedores em 1972 quando o Flamengo perdeu de 6x0 para o Botafogo e estavam em campo no dia 8 de novembro de 1981 para vingar a cada um de nós, mas também a si próprios. É lógico que o modo como o ano se desenvolveu foi fundamental para levantar o Mundial em Tóquio, mas essa história pode ser retrocedida a outros momentos marcantes, como o gol de Rondinelli em 78, o primeiro título de Zico e Júnior como titulares em 74, ou até mesmo o dia em que Celso Garcia levou Zico à Gávea.
Mauricio: Lembro da emoção do Júnior quando viu os originais, e me disse "obrigado por recordar tudo isso". Ora, nós é que temos que agradecer a todos eles, eternamente. O sentimento que eu tenho de ouvir todos os depoimentos é de que tudo aquilo foi verdade, não foi delírio de uma criança de 8 anos que não cultuava heróis com capas voadoras e super poderes, mas heróis que vestiam vermelho e preto e que jogavam o melhor futebol do planeta.
Mauricio: Foi a viagem no tempo. Na minha agenda do colégio, em 1981, todo dia eu anotava algo sobre o Flamengo, que ouvia nos programas de rádio. As pesquisas partiram dessa agenda e aí fui até os jornais e revistas da época. Além disso, eu tenho muita coisa em áudio e vídeo de 1981, e revi todos os gols, além de ouvir nas narrações de rádio - daí a ideia de transcrever alguns gols. Momento específico, foi em abril deste ano, na exposição comemorativa dos 30 anos do Mundial, eu vi a Simone, esposa do Lico, abraçar a Taça Libertadores e chorar. Ela dizia "Lico deu o sangue por essa taça".
Mauricio: As minhas lembranças mais remotas já são repletas de Flamengo. Quando nasci, fui colocado em uma incubadora para prematuros. Meu pai, que é médico pediatra, cobriu a incubadora com uma camisa do Flamengo. Depois, quando fui liberado para ir para o quarto, ele pendurou essa camisa na porta do quarto da maternidade - isso não era uma prática comum em 1973. Claro que não lembro de nada disso, as primeiras lembranças conscientes que tenho são do meu pai ouvindo os jogos no rádio, e comemorando os gols comigo. Então, falar do Flamengo é falar, possivelmente, da única paixão que me acompanha desde o berço.
Mauricio: O jogo chave será domingo, no Couto Pereira, assim como em 2009 foi a vitória contra o Atlético no Mineirão. Não vencemos o Coritiba no sul desde 1998, e quebrar esse tabu é um feito capaz de impulsionar o time a 4 vitórias nos últimos 4 jogos. Enquanto o Flamengo tem chance, sempre aposto nele.
Bate bola:
Ídolo: Zico e Júnior, na mesma dimensão.
Gol inesquecível:Rondinelli em 3 de dezembro de 1978.
Partida inesquecível: Atlético Mineiro 2x3 Flamengo, em 2 de dezembro de 1987.
Título preferido:O Mundial.
Ser Flamengo é: fazer da fé um alimento.
#NadaImportaSemOFlamengo
Magia Neles
Marcella Miranda
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